Para os umbandistas e adeptos ao candomblé, 2021 será um ano regido pelo Orixá Oxalá, que segundo a crendice é o mais velho de todos, o que representa a criação não só do universo como também de todas as coisas, todas as criaturas; é o pai de todos.
Ainda segundo a tradição, essa divindade não gosta de brigas e disputas no geral, muito pelo contrário, ele é orixá da pureza e da limpeza.
Esse orixá é cultuado de maneira especial às sextas-feiras e é representado por Senhor do Bomfim, por Jesus Cristo, conforme o sincretismo religioso com o catolicismo.
Já o segundo orixá regente, a Oxum, é considerada a deusa do amor, da fertilidade e beleza. Na natureza é representada pelas águas doces de rios e cachoeiras. É também a dona do ouro, da riqueza e sua cor é o dourado.
Na umbanda, é carinhosamente chamada de Mamãe Oxum e representada como Nossa Senhora da Conceição e também Nossa Senhora de Aparecida, dependendo da região do país de acordo com o sincretismo religioso com o catolicismo. Seu dia na semana é o sábado.
Os membros da religião alertam que o ano pode ser de calmaria, amores e prosperidade, mas também de doenças, já que Oxalá é um orixá velho, portanto, os espiritualistas aconselham que os cuidados com a saúde devem ser redobrados.
Em relação as inúmeras tragedias de 2020, explicam os adeptos que 2020 foi um ano regido por Xangô, o rei da justiça. Ou seja, quem devia pagou ou poderá ter resquícios de cobrança no ano vindouro. Xangô não aceita injustiça e abomina coisas erradas.
Por Maicon Tavares