19 de maio, 2024

Ex-assessores acusam parlamentar de assédio moral, enquanto o vereador acusa assessores de chantagem e tentativa de extorsão

Nossa equipe recebeu denúncias de militantes do PODEMOS dando conta de um suposto esquema de compras de votos na campanha do hoje vereador Bispo Stalin Cordeiro, em 2020, onde o mesmo teria declarado em sua prestação de contas R$ 20 mil gastos, quando na verdade, segundo ex-assessores, o valor real é superior a R$ 60 mil.

Além da acusação de contratações irregulares na campanha, o líder religioso é acusado de ter comprado votos com distribuição de cestas básicas às vésperas da eleição. Ainda segundo nossas fontes, R$ 10 mil foram gastos em uma força tarefa da famosa “Boca de Urna”.

Todas essas informações foram repassadas por pessoas que até pouco tempo tinham ligação direta com o Bispo Stalin, mas desintegraram a equipe do vereador no início da semana, após protocolo de memorando solicitando exoneração, com a justificativa de que estariam sofrendo assédio moral por parte do vereador que insistia em obrigar os funcionários a apoiar nas eleições de 2022 candidatura à reeleição do deputado federal Wellington Prato (PROS).

Entramos em contato com o vereador para saber a versão dele sobre as acusações. Por telefone, ele nega ter feito contratações no valor de R$ 60 mil e diz que tudo isso se deve ao fato dele ter demitido de seu gabinete três assessores que já não correspondiam mais às expectativas dele nas atividades parlamentares.

Sobre as acusações de assédio moral, Stalin explica que jamais obrigou qualquer de seus assessores a apoiar quem quer que seja. Ele disse que apenas orientou a sua equipe de que nas próximas eleições o grupo político poderia caminhar junto para fortalecimento da equipe política.

“Eles estão revoltados porque os demiti. O memorando de exoneração dos três exonerados de meu gabinete foi protocolado em data anterior ao memorando protocolado por eles. Agora, inconformados, estão tentando denegrir minha imagem com inverdades, mas na verdade foi o marido de uma de minhas ex-assessoras que me mandou mensagem com tentativa de extorsão. Tenho tudo gravado e tomarei as devidas providências judiciais”, informou o Bispo.

Os ex-assessores informaram a coluna que também irão reunir todas as provas para denunciar à justiça os supostos crimes eleitorais cometidos pelo vereador.

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