A Polícia Militar prendeu um homem de 28 anos suspeito de participar de um roubo a uma empresa operadora de internet, na Avenida Santos Dumont, no bairro São José, em Montes Claros. O roubo ocorreu por volta de 11h30 da manhã desta segunda-feira (05) e a prisão de um dos criminosos foi por volta das 18h.
De acordo com a Polícia Militar, toda ação do criminoso foi filmada por câmeras de segurança do local. As imagens mostram dois homens com capacete na cabeça e camisa de manga cumprida azul entrando no local. Um deles fica na porta dando cobertura enquanto um vai ao caixa e se passa por clientes. A farsa não demorou muito para ser revelada. Os criminosos anunciam o roubo e rende duas funcionárias e um cliente. Eles são obrigados a entrar em uma sala, enquanto os bandidos vão até uma sala onde fica o cofre da empresa. Uma funcionária e uma criança tentam trancar a porta, mas um dos assaltantes arromba e consegue entrar. Usando uma arma ele ameaça a mulher e a criança. A funcionária, com medo entrega todo dinheiro que está no cofre.
O bandido foge levando R$ 30 mil. Segundo um dos sócios, o dinheiro seria usado para pagar o salário dos funcionários. Eles acreditam que os bandidos tinham algum tipo de informação privilegiada.
Após o crime, a polícia iniciou as buscas com o auxílio das imagens. Um policial militar de folga recebeu informações de que a moto usada no crime, que seria produto de furto estaria abandonada em um matagal na Avenida Francisco Ribeiro, no bairro Raul José Pereira. O veículo era o mesmo usado na ação e estava com a placa adulterada. Ainda de acordo com a Polícia, esse mesmo policial pediu reforço, pois também teria recebido a informação que um dos bandidos estaria em um salão no mesmo bairro prestes a mudar a aparência. Ele iria descolorir e cortar o cabelo para não ser reconhecido.
O homem de 28 anos foi abordado e negou que tivesse algum tipo de participação, porém ao analisar as imagens ele foi reconhecido e também porque entrou em contradição algumas vezes. A mãe dele informou aos militares que o filho tinha saído cedo de casa e não teria retornado. Isso ascendeu ainda mais a desconfiança da polícia.
O dinheiro ainda não foi recuperado, e o comparsa também não foi localizado.