Diante dos inúmeros casos de abusos físicos, sexuais, que tem tirado a vida de mulheres em todo país, o Deputado Federal Marcelo Freitas (PSL/MG), fez nesse domingo, dia nacional de luta contra a violência à mulher, um alerta a população para que caso presencie o cometimento desses crimes denuncie imediatamente as autoridades competentes.
“Não se cale! Este conselho é tanto para as mulheres que estão passando por situação de agressão como para os que estão em sua volta. Vários casos de óbitos por feminicídio poderiam ser evitados se um vizinho ou um parente tivesse a iniciativa de procurar a polícia e tentar defender a vítima, denunciando os fatos”, afirmou Marcelo Freitas.
O parlamentar pontua que em caso de emergência, o contato deve ser feito por meio do telefone 190 da Polícia Militar.
“Outro canal de denúncias é 180, da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A população pode contribuir também com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. O 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos”, explica Marcelo Freitas.
O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. Através do 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
O parlamentar reforçou ainda que em briga de marido e mulher, se mete sim, a colher. Além de incentivar a população a denunciar esses crimes, ele ressalta a importância de criar políticas públicas efetivas para as mulheres.
“Na Câmara dos Deputados estamos atentos às demandas para inibir a violência contra a mulher, assim como o apoio às delegacias da mulher espalhadas por Minas Gerais. Entendemos que a violência contra mulheres se constitui em uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física”, concluiu Marcelo Freitas.