21 de novembro, 2024

Foto: Assessora de Imprensa - Sebrae Minas - Regional Norte

Fábrica de chinelos personalizados em Montes Claros diversifica produção, aprimora atendimento on-line e amplia clientela durante a pandemia

Estimulada pela participação no Programa Brasil Mais,  iniciativa que busca aumentar a produtividade e competitividade das empresas, a empreendedora Milene Santos Saraiva, da fábrica Chinelos Personalizados Moc, em Montes Claros, adotou um novo modelo de negócio para manter-se ativa durante a pandemia.

“Há 15 anos, fabricamos brindes personalizados para casamentos, formaturas e aniversários. E como as festas cessaram durante o período de isolamento social, tivemos que reinventar o negócio em busca de novos clientes. Desde então, concentramos nossos esforços em oferecer chinelos personalizados para empresas e, assim, conseguimos driblar a crise”, relata a empresária.

Segundo Milene, muitos empregadores perceberam que pessoas que migraram para o home office precisariam de chinelos. E as peças personalizadas se tornaram uma estratégia eficaz para que o vínculo entre colaboradores e empresas fosse preservado.

Outra iniciativa que ajudou a manter as vendas foi a produção de máscaras com a marca e o slogan das empresas. “A máscara passou a fazer parte do uniforme e se tornou um meio de divulgação. Hoje, empresários fornecem máscaras não apenas para seus funcionários, mas para clientes, como brinde. Enxergamos essa oportunidade e fizemos muitos testes para chegarmos a um modelo confortável e seguro”, conta.

A ideia deu tão certo que, atualmente, clientes que voltaram a realizar festas têm encomendado as peças personalizadas para oferecer aos convidados junto com os chinelos.

Atendimento personalizado

Divulgação em rede social não é novidade para Milene. Ela sempre investiu em plataformas digitais, uma vez que a empresa vende para outros estados e países – já antes da pandemia, 85% das transações eram feitas on-line.

A experiência em atender de forma individualizada contribuiu para que a empresa se mantivesse próxima dos clientes apesar das restrições ao convívio social. “Contratamos e treinamos funcionários para oferecer um retorno mais rápido, exclusivo e humanizado. O cliente quer atenção e gosta de interagir e, muitas vezes, se incomoda em saber que há um robô do outro lado. Por isso, nossa prioridade passou a ser proximidade e eficiência no atendimento”, explica. Tem dado certo.

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