O aumento dos preços dos produtos e dos alimentos tem afetado sobremaneira a vida de muitos brasileiros. Desde o início do ano, a gasolina já sofreu um aumento de mais de 70%. O primeiro reajuste de 2021 ocorreu em 18 de janeiro, quando o litro do combustível foi de R$ 1,84 para R$ 1,98, um aumento de 7,6%. Agora, o litro da gasolina custa de R$ 2,98 para R$ 3,19, um aumento de 7% ou R$ 0,21 de aumento por litro. Quando comparados o preço do litro em janeiro e o preço do litro em outubro, o aumento é de 73% no preço do combustível.
Preocupado com a situação de milhares de famílias que tem enfrentado dificuldades diárias, em consequência desses aumentos, o Deputado Federal Deputado Marcelo Freitas (PSL/MG) defendeu, em pronunciamento no Plenário da Câmara dos Deputados, na terça-feira (26), que os Estados reduzam a alíquota do ICMS incidente sobre os combustíveis e o gás.
“É preciso corrigir os rumos da nossa economia urgente. O parlamento brasileiro deve cumprir seu papel e, alinhado com os Estados, trabalhar para podermos ter uma alíquota do ICMS saudável e evitar que a população perca o seu poder de compra, particularmente para os itens básicos e indispensáveis”, declarou Marcelo Freitas.
O parlamentar apresentou os principais fatores responsáveis pelos recorrentes aumentos dos preços dos combustíveis no país. O primeiro deles é o preço do produtor ou importador. O segundo, e mais relevante, de que é a carga tributária. O terceiro, o custo do etanol obrigatório especialmente na gasolina, e o quarto às margens da distribuição e revenda.
“Desses fatores, destacamos com maior ênfase a carga tributária incidente sobre os combustíveis no Brasil. Sabemos que quando há um aumento do produto nas refinarias, esse aumento necessariamente se propaga pelos demais rincões deste País sendo absorvido pelo consumidor final, pelo cidadão que precisa dos combustíveis para poder se manter, já que tudo no Brasil está diretamente atrelado ao preço dos mesmos”, explicou Freitas.
O aumento no preço do gás, também foi pontuado pelo deputado.
“Não podemos esquecer que o preço do gás está exorbitante e faz a situação do brasileiro complexa e extremamente difícil. A situação especialmente dos mais pobres, dos mais carentes, tem sido insustentável e um dos principais instrumentos para o aumento abusivo dos preços dos combustíveis é, sem sombra de dúvida, a carga tributária. Defendemos que medidas sejam tomadas imediatamente em prol da população e que os governos dos Estados considerem a importância da redução do ICMS”, concluiu Marcelo Freitas.