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Operação Exame Legal: três instrutores são presos pela Polícia Civil suspeitos de prometer facilitação falsa na aquisição de CNH, em Montes Claros

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Minas  realizou nesta quinta-feira (4), e a Operação Exame Legal com objetivo desarticular a ação um grupo criminoso que utilizava de má-fé para atrair candidatos com propostas inexistentes de facilitação na aquisição da Carteira Nacional de Habilitação em Montes Claros, no Norte de Minas.

 

Conforme a Polícia Civil, a investigação  durou cerca de seis meses sendo iniciada  após denúncias anônimas que aportaram na Secretaria da Banca Examinadora em Montes Claros. De acordo com as informações, os suspeitos ofereciam facilitação no processo de habilitação, na fase prática, ou seja, durante os “exames de rua”. Eles exigiam quantias que variavam entre R$1.500, 00 a R$2.500,00, e o candidato realizava o pagamento se o resultado fosse positivo.

Todo a ação do grupo foi monitorada, os investigadores passaram a monitorar a ação dos suspeitos e, durante a fase de colheita de provas, os policiais apuraram que os envolvidos ofereciam os serviços para candidatos com condições reais de serem aprovados nos exames.

Segundo o delegado-geral, Jurandir Rodrigues, Presidente da Banca Examinadora, os envolvidos obtinham as informações sobre os candidatos antes de oferecerem seus serviços, “com as referências dos candidatos na obtenção da Carteira de Habilitação, os investigados se aproximavam e ofereciam a facilidade, eles alegavam aos alunos que havia participação dos examinadores no esquema fraudulento e, garantiam que não havia risco, pois só receberiam se houvesse a aprovação” Falou o delegado.

Os suspeitos enganavam os alunos diziam que o valor cobrado seria passado aos Examinadores para dar segurança e convencer os candidatos a pagarem o valor cobrado.

A PC apontou que durante as investigações realizadas  foi descartada  a participação dos policiais e examinadores na fraude. Na ação de hoje foram presos 03 suspeitos de 29, 44, 49 anos, sendo dois instrutores de Trânsito e um terceiro que agenciava os  candidatos.

As investigações continuam no sentido de identificar outros envolvidos que por ventura tenham se aliado ao grupo para obter vantagem econômica enganando os candidatos inscritos na obtenção da carteira de habilitação.

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