Este ano, a campanha rende homenagens aos cuidadores que participam, direta ou diretamente, do tratamento das crianças com câncer
O Dia Internacional do Câncer Infantil, instituído desde 2001 pelo Childhood Cancer International – CCI, é uma importante data para não só conscientizar sobre a doença que atinge, por ano, mais de 300 mil crianças e jovens no mundo – com idade entre 0 e 19 anos, de acordo com Agência Internacional de Pesquisa em Câncer -, mas também homenagear os cuidadores que se dedicam a ajudar, de todas as formas possíveis, àqueles que estão em tratamento.
O tema de ação do triênio, que acontece até 2023, foi intitulado “Uma melhor sobrevida é atingida #atravésdesuasmãos”. A campanha, além de divulgar a mensagem de que a taxa de sobrevivência pode ser alcançada por meio de nossas mãos (Through our hands), busca enaltecer o impacto positivo dos profissionais que atuam no tratamento do câncer de crianças e adolescentes em todo o mundo.
Sobre o câncer infantil
Os tipos mais recorrentes de câncer infantil são leucemias, linfomas e os tumores de sistema nervoso central. Estima-se, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), que em 2022 sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infantojuvenil.
Apesar do câncer infantojuvenil ser diferente do câncer em adultos – por possuir causas desconhecidas – e não existir prevenção, o diagnóstico precoce e tratamento efetivo podem fazer com que as chances de cura cheguem a 80%. Desse modo, conhecer e reconhecer os principais sintomas que acometem o início da doença se torna fundamental para que a cura seja possível.
Importância do cuidado
A presença de uma equipe interdisciplinar que esteja bem alinhada para fazer o melhor tratamento e prestar assistência integral – que abrange todas as necessidades biopsicossociais – é fundamental tanto para as crianças e adolescentes com câncer como para suas famílias.
De acordo com a enfermeira da Fundação Sara, Nayara Prates, os profissionais que atuam no cuidado devem compreender sobre o processo da doença e do tratamento, a fim de prestar uma assistência de qualidade e humanizada. Além disso, é primordial que ocorra o
De acordo com a enfermeira da Fundação Sara, Nayara Prates, os profissionais que atuam no cuidado devem compreender sobre o processo da doença e do tratamento, a fim de prestar uma assistência de qualidade e humanizada. Além disso, é primordial que ocorra o envolvimento do assistido e familiar no processo de tratamento, respeitando-se as dificuldades socioculturais que limitam o enfrentamento do câncer.
“Aqui na Fundação, além de realizar o acolhimento às crianças e adolescentes com câncer, prestamos apoio, conforto e oferecemos orientações e intervenções durante todas as etapas do processo do tratamento. Tratamos os assistidos com todo o amor e carinho, na busca de deixá-los viver uma vida mais próxima da normalidade e com segurança”, finaliza Nayara.
Sobre a Fundação Sara
A Fundação Sara foi instituída em junho de 1998, na cidade de Montes Claros/MG, com o intuito de oferecer amparo a todas as famílias com crianças e adolescentes com câncer da região. O desejo de criar uma instituição filantrópica nasceu no coração de Álvaro e Marlene, pais da pequena Sara, que durante mais de dois anos lutou para vencer a doença, mas infelizmente não resistiu.
Quem acompanhou a história de luta da família se comoveu e se juntou à causa e, assim, a instituição foi ganhando força. A missão de oferecer assistência social ampliou para outros eixos, como o trabalho de diagnóstico precoce, realizado na região, as significativas contribuições aos hospitais onde as crianças e adolescentes se tratam e a criação de uma filial na capital mineira, em 2010. No total, já são quase 1.300 famílias amparadas.
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