O exame de necropsia realizado no corpo de Joana Darc Sena, de 25 anos, atestou que a jovem foi enterrada viva. A perícia foi feita pelo IML de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha. A vítima foi encontrada morta enterrada em uma cova rasa em uma casa abandonada, no Centro de Medina, no último dia 15/03 (terça-feira).
De acordo com o Delegado responsável pelo caso, Thiago Carvalho, a vitima foi enterrada viva, após ser violentamente agredida por socos na região do rosto. A informação de que ela teria sido agredida com golpes de faca, tiro ou pauladas foram descartadas.
Joana tinha desaparecido no dia 11 de março e como o corpo foi encontrado três dias depois, a equipe legista teve dificuldades para conseguir diagnosticar a causa da morte. Após pesquisa minuciosa, eles constataram que Joana Darc teria morrido em decorrência de asfixia por soterramento.
Para o delegado, as investigações apontam que os suspeitos do crime de 17, 20 e 21 anos, teriam enterrado a jovem após pensar que ela estaria morta, em virtude das lesões. Joana, provavelmente, estava desacordada.
A motivação ainda não foi esclarecida, mas, segundo o delegado, um dos envolvidos, de 21 anos, que foi preso contou que o adolescente de 17, teria um problema com a vítima e por isso queria eliminá-la. “Mas não está crível essa versão dele e as declarações dele são confusas… Estamos apurando pra ver se chegamos à verdadeira motivação”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil chegou até o criminoso após informações de que ele e mais dois autores teriam sido vistos saindo do local. Logo após o corpo de Joana ter sido localizado, foi feito rastreamento e um suspeito que foi encontrado em operação conjunta com a Polícia Militar teria informado que dois de seus colegas que ainda não foram encontrados teriam mantido relação sexual com o consentimento da vítima e, após o fato, o adolescente teria ordenado a morte de Joana.
Qualquer informação que leve a localização dos outros envolvidos pode denunciar através do 181, 190, ou 3337531110.