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Vídeo mostra traficantes agredindo com pauladas e tiro suspeito de furtar drogas e revender, em Engenheiro Dolabela

O Portal Gerais News teve acesso ao vídeo em que traficantes de Engenheiro Navarro espancam e atiram no rosto de um jovem, de 19 anos. O crime aconteceu na tarde desta sexta-feira (18), em uma região de mata. 

As imagens mostram a vítima sendo ameaçada por dois homens, um armado com um bastão de madeira e o outro com uma garrucha polveira. A todo momento os suspeitos ameaçam a vítima,  que segundo eles, supostamente estaria furtando objetos na região, revendendo. Ainda segundo informações, até drogas ele estaria pegando.

“Tá roubando a quebrada, “tá” vendendo as p… dos trêm que você está pegando, vendendo para um (***) e ele está acoitando “safado”, dentro da quebrada. “Cê entendeu? E o negócio é o seguinte homem, a quebrada não vai andar mais desse jeito não, tá roubando, polícia tá pulando, tá fazendo isso, “nós não tá dentro da quebrada, nós tá dentro do mato longe. Nós “vai” resolver as ideias aí para mostrar “pro cês aí” que não tem moleque na caminhada. Aqui é homem nas ideias”. 

Logo após o diálogo ameaçador, a vítima recebeu vários golpes de paulada e um deles, de forma cruel, se aproximou e deu um disparo de uma distância curta no rosto da vítima que caiu no chão. Mesmo no chão, ele ainda foi agredido com golpes de paulada.

Traficantes tentam matar suspeito de praticar furtos e atrair a Polícia Militar em pontos de vendas de drogas, em Engenheiro Dolabela

ENTENDA O CASO 

De acordo com a Polícia Militar, foi uma enfermeira de uma Unidade Básica de Saúde que acionou a PM após a vítima dar entrada no local com ferimentos proveniente de disparo de arma de fogo, tipo polveira.  Imediatamente, os militares deslocaram para o local e em conversa com a vítima, ela contou que, entre 12h e 13h estava sozinho pescando no rio Jequitaí , momento em que ouviu alguém chamá-lo por seu apelido. Ao olhar para trás, percebeu dois indivíduos saindo de um matagal e vindo na direção dele. Ao se aproximarem, eles teriam efetuaram um disparo que atingiu a testa da vítima que ficou lesionada com duas perfurações de duas esferas que ficaram alojadas superficialmente. O rosto da vítima também ficou chamuscado, proveniente da queima da pólvora.

O rapaz ainda contou que supostamente não teria sofrido nenhuma ameaça recentemente e por isso não sabia o motivo. Ele foi encaminhada ao hospital de Bocaiúva pela ambulância de Engenheiro Dolabela, onde foi assistido e posteriormente liberado.

Após pegar informações sobre quem poderiam ser os suspeitos, os militares iniciaram as buscas. Durante as diligências, os policiais receberam informações por parte de terceiros, que estaria circulando nas redes sociais um vídeo onde os autores falam que a motivação seria em razão dos autores estarem incomodados com a presença constante da policia militar, pois os furtos constantes praticados pela vítima, estaria levando a polícia no local onde ocorre o tráfico de drogas. Ainda de acordo com a PM, no vídeo, é possível ver a vitima sendo agredida com pauladas, e em seguida sendo alvejada com um disparo a curta distância no rosto, vindo o mesmo a cair ao chão. Mesmo caído no chão, o jovem ainda continuou sendo agredido com pauladas.

O vídeo não mostra o rosto dos suspeitos, mas é possível reconhecer as vozes e que um dos autores foi chamado pelo apelido de “Gê”.  Após questionar a vítima sobre o vídeo ela acabou confirmando que os autores seriam dois homens de 21 e 25 anos.

Segundo informações de populares, os suspeitos moram no distrito e após ficarem sabendo que a polícia estava atrás deles pretendiam fugir para Bocaiuva. Os militares conseguiram chegar até os suspeitos que tentaram fugir por um matagal, mas acabaram presos em uma casa próximo de onde o crime teria acontecido.

Eles assumiram a autoria dos fatos e relataram que eram eles quem apareciam no vídeo praticando as agressões e que o suspeito de 25 anos é quem teria atirado.

A arma usada no crime não foi encontrada, já que o local onde eles teriam escondido era de mata fechada e a luminosidade também teria atrapalhado o trabalho de buscas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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