Gerais News

Homem que matou o amigo com golpes de machado foi preso em Porteirinha; família diz que eles tinham um relacionamento amoroso

Foi preso na noite desta terça-feira (05), em Porteirinha, no Norte de Minas, José Carlos Araújo, de 48 anos. Ele confessou ter matado João Batista de Souza, de 51. O corpo da vítima foi encontrado por vizinhos na última segunda-feira (04). João teve o pescoço cortado e o machado usado no crime foi apreendido.

Segundo a Polícia Militar, José Carlos contou para a polícia, que ele e João estavam bebendo juntos quando se desentenderam. A vítima teria dado um soco no rosto do suspeito. José disse que foi embora, mas que voltou pouco tempo depois pegou o machado, e primeiro acertou a cabeça da vítima e só depois disso cortou o pescoço dela.  Em seguida ele foi embora pra casa, que fica a cerca de 500 metros de onde a vítima morava. De acordo com familiares, não era segredo para ninguém que José Carlos e João Batista mantinham um relacionamento amoroso.

“Desde o dia do crime a polícia estava em busca do autor do crime de homicídio que foi preso no final do dia de ontem. Ele relatou tudo que ocorreu no crime na frente dos policiais e de outras pessoas, inclusive utilizou de um machado que era da própria vítima”, explicou o Capitão Guilherme Rodrigues que coordenou a operação.

O homicídio foi na fazenda Jurema, zona rural e o corpo de João foi encontrado na própria casa por vizinhos, que estranharam o sumiço dele.

Arma de fogo apreendida

No decorrer das investigações, um sobrinho de João chegou a ser detido. O homem, de 37 anos, já havia se desentendido com a vítima, mas o delegado não encontrou indícios fortes contra ele que foi liberado. Um ex-cunhado da vítima, um homem de 55 anos, também foi detido por posse ilegal de arma de fogo. Essa espingarda foi apreendida e a polícia informou que ele não tinha ligação com o homicídio.

Seu João morava sozinho e há cerca de um mês, ele tinha ganhado uma casa nova. Voluntários se uniram e construíram o imóvel para dar mais dignidade ao homem que lutava contra o alcoolismo. Para a família, ficam a dor e a saudade e agora, o desejo de que o criminoso pague pelo que fez.

“Estou feliz porque prendeu o monstro que matou meu irmão, que tirou a vida de forma bárbara. Eles eram amigos, muito próximos, bebiam e comiam juntos. Estamos passando por tanta dor, estamos muito abalados. Agradeço muito a polícia, a cada um que ajudou a nossa família, que é só Deus para dar força. Queremos justiça, que amigo é esse que mata o outro com essa crueldade, cortando o pescoço dele. Estou sofrendo muito e não quero que ninguém passe pelo que eu estou passando”, desabafou a irmã Luzia Maria Silveira.

Sair da versão mobile