A produção de leite no Norte de Minas será o ponto de destaque do Dia de Campo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Balde Cheio, promovido pela regional Montes Claros do Sistema FAEMG e Sindicato dos Produtores Rurais de Ubaí, nesta sexta-feira (20). A programação na Fazenda Taboquinha, em Ubaí, contará com a exposição de temas e palestras sobre as novidades da bovinocultura e as tecnologias que podem ser implementadas pelos produtores da região para gerar mais qualidade e ganhos na atividade.
“A região de Ubaí, Icaraí de Minas e São Francisco é uma bacia leiteira forte. O Sistema FAEMG, preocupado em manter a competitividade e a eficiência desses produtores, realiza, mais uma vez, o Dia de Campo para levar a eles informações importantes para garantir maior rentabilidade na atividade”, afirmou o gerente regional Dirceu Martins.
A primeira palestra está programada para 9h, com o técnico de campo do ATeG Luiz Pedro, que falará sobre “Manejo do capiaçu na bovinocultura leiteira”. Em seguida, os temas “Milho reidratado – Técnica para atuar no custo de produção” e “Qualidade do leite – Impacto na saúde financeira da fazenda”, que serão ministrados, respectivamente, pelo consultor master do ATeG Balde Cheio, Walter Ribeiro, e pela supervisora técnica do ATeG, Abigair Duarte.
O analista técnico, coordenador do Programa ATeG Balde Cheio, Rafael Moreira Rocha, destaca a importância de levar até os produtores informações técnicas para aplicação no dia a dia. “A função do ATeG é fazer a extensão rural, levar aos produtores o conhecimento técnico, que está nas academias e faculdades, em forma de soluções para os desafios cotidianos. Minas é um estado grande, com clima e cultura diversos. Com o Dia de Campo, estamos tentando levar para aquela localidade conhecimento que se enquadre dentro da sua realidade”.
O Dia de Campo, que também tem realização da Prefeitura de Ubaí, contará ainda com atividades práticas para fixar os conhecimentos e tirar dúvidas dos participantes com demonstrações in loco. Toda a programação é gratuita.
Fortalecendo a cadeia
A cadeia produtiva do leite é constantemente alvo de eventos e debates para nortear a produção sustentável e ganhos com o leite no semiárido. Segundo Rafael Moreira, A renovação do conhecimento é de extrema importância para que a cadeia tenha força.
“A gente vê, cada vez mais, produtores saindo da atividade. Por isso é tão importante manter os debates vivos, para que a gente leve ao produtor tecnologias e pontos a que ele precisa se atentar para sobreviver na atividade. A margem de lucro vem reduzindo e só ficará na atividade quem se profissionalizar”.
Na regional Montes Claros, são mais de 20 grupos de ATeG (Balde Cheio e AgroNordeste), entre ciclos encerrados neste ano e outros ainda em andamento, levando para dentro das propriedades mais tecnologia e novos conhecimentos.