22 de setembro, 2024

Equipamento teve patente deferida em junho deste ano pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial

Com o objetivo de colaborar com a mobilidade de pessoas com deficiência motora, um grupo de estudantes criou uma cadeira aperfeiçoada para pessoas com deficiências. A inovação é um aprimoramento do modelo convencional do equipamento, e possui as mesmas dimensões de uma cadeira de escritório. Trata-se de um modelo simples, recomendado para ambientes internos e externos, com adaptação a espaços pequenos, que possibilita ao usuário se locomover de maneira autônoma.

Arquivo pessoal

Dentre os seus diferenciais da cadeira aprimorada – criada pelo grupo liderado pelo técnico em mecatrônica, Gabriel Moura – estão a base e rodas giratórias e motorizadas, as peças desmontáveis para armazenamento e deslocamento, o assento com altura ajustável, possibilitando movimentos práticos e dinâmicos em relação ao modelo convencional de cadeiras de rodas.

“O objetivo desse equipamento é facilitar a mobilidade de pessoas com necessidades específicas. Ele garante uma boa sustentação do corpo e também a mobilidade dos braços, tornando mais simples a movimentação em ambientes com espaço reduzido”, detalha Gabriel.

O fato de até então não haver no mercado equipamento semelhante, motivou o técnico a desenvolver a tecnologia voltada para pessoas com mobilidade reduzida. “Não havia equipamento na época como este dispositivo. Levei este projeto para a minha turma do curso técnico em mecatrônica, do Centro Universitário UNA, e alguns colegas se interessaram. Daí propus dividir a sala em grupos para o desenvolvimento do protótipo e, dentro do período de três meses, conseguimos torná-lo um projeto funcional”, conta. O equipamento teve patente deferida em junho deste ano pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).Próximos passosPara proteção intelectual de sua invenção, Gabriel Moura conseguiu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Ele foi contemplado como inventor independente, ou seja, inventores que não possuem vínculo formal com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) de Minas Gerais. A equipe busca, agora, apoio para inserir a nova tecnologia no mercado.

“Esse equipamento tem um lado social, visto que oferece autonomia e liberdade para os indivíduos que possuem limitações. Ele simplifica muitas tarefas. Há uma diferença considerável entre uma cadeira comum e a nossa invenção”.

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