Semelhante a um GPS, a ferramenta permite maior precisão em procedimentos e diminui tempo de internação do paciente.
O médico neurocirurgião do HAT, Virgílio de Freitas Bueno Júnior, explica que a instituição é referência em alta complexidade na realização de cirurgias neurológicas e que, “para avançar nesta área, o HAT passou a utilizar um neuronavegador complementar”. Ele acrescenta: “quando a cirurgia neurológica é realizada com este equipamento, torna-se consideravelmente menos invasiva se comparada com o método tradicional”.
“Realizamos a técnica em um paciente com um pequeno tumor cerebral, o que lhe causava crises convulsivas de difícil controle. Utilizamos uma espécie de ‘caneta’ que, no momento em que é apontada na cabeça do paciente, projeta a imagem na ressonância. Isso permite achar o caminho mais próximo do alvo e acertá-lo com maior exatidão”, destaca o médico Virgílio Bueno Júnior.
Para o neurocirurgião do HAT, “os benefícios proporcionados para o paciente com o método utilizado facilita a cirurgia neurológica porque através dele podemos fazer incisões e aberturas menores do crânio, o que permite a recuperação mais rápida e menor risco de manipulação do tecido cerebral do paciente”.