21 de novembro, 2024

Em tom de comemoração, o advogado João Afonso diz que Stallin confundiu sua elegibilidade com um possível retorno à Câmara Municipal

Recurso impetrado pelo ex-vereador Stalin Bispo (Podemos) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi julgado na tarde desta terça-feira (25) pela Desembargadora Áurea Brasil.

A magistrada decidiu por manter os efeitos da decisão da 1ª Vara de Fazenda, que decretou Perda de Mandato de Manoel Stalin.

Recentemente, o ex-vereador e pastor evangélico conquistou judicialmente seus direitos políticos de volta, tornando-se novamente elegível, porém, sem o mandato de vereador.

Novamente, em contato com o advogado eleitoral João Afonso Soares Maia, fomos informados de que o líder religioso focou na revisão criminal que deu a ele os direitos políticos de volta, mas se esqueceu de recorrer da decisão que cassou seu mandato e acabou perdendo o prazo, portanto, transitou em julgado e permanece ativa.

“Ele não reaverá o mandato de volta”, comemorou o advogado da suplente de Stalin e atual vereadora, Julinha da Pastoral.

Conversamos com outra profissional do direito eleitoral, Kely Moura, que salientou o peso do voto na urna, não descartando a possibilidade de recursos por parte do Bispo, no entanto, segundo ela, os procedimentos podem ser morosos, demorando até o final da atual legislatura para um desfecho.

Conversamos com o presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, Junior Martins (Cidadania), que se diz tranquilo em cumprir quaisquer decisão que vier do judiciário, reafirmando que até o momento nenhuma decisão contrária chegou até a presidência da casa.

Já o ex-vereador Stalin Cordeiro foi às redes sociais e comentou abaixo de publicações sobre sua cassação dizendo que “quem viver, verá”, como resposta aos internautas que comemoraram as tentativas frustradas dele retornar à câmara.

 

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