– Foto Divulgação
Na manhã da última segunda-feira (25), um terrível acidente abalou a BR-414, quando pelo menos 14 veículos colidiram, resultando em seis vítimas fatais e múltiplos feridos. As informações são oriundas do G1, citando o Corpo de Bombeiros como sua fonte de informação. Este trágico engavetamento ocorreu em um trecho de Anápolis, Goiás, situado a 55 km de Goiânia.
Em Goiás, a perícia confirmou que o motorista da carreta que causou um engavetamento fatal estava em alta velocidade. A Polícia Científica teve acesso ao tacógrafo do caminhão, que revelou o excesso de velocidade, enquanto o motorista alegou uma falha nos freios. Quatro pessoas perderam a vida no acidente, identificadas como Valdeni Tiburcio de Miranda (52 anos), sua esposa Lucivânia Marcelino de Carvalho (48 anos), Hermes Avelino Fraga Farias (65 anos) e Maria Flor Martins de Oliveira (6 anos).
O acidente ocorreu na BR-414, entre Abadiânia e Anápolis, envolvendo 17 veículos em uma rodovia de pista simples durante um período de trânsito controlado por sinalização de pare-siga devido a obras de manutenção. Onze pessoas ficaram feridas, enquanto o motorista da carreta envolvida saiu ileso após ser resgatado das ferragens.
Para enfrentar esta situação crítica, nove viaturas, incluindo as do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências, foram mobilizadas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que a rodovia encontra-se totalmente interditada, embora não haja informações sobre quando a pista será reaberta.
Os bombeiros relataram que entre os 14 veículos envolvidos no acidente, encontram-se três caminhões e dois graneleiros bitrem carregados. A PRF esclareceu que o acidente foi causado por um caminhão que não conseguiu frear, resultando na interdição completa da rodovia.
Segundo o inspetor da PRF, Newton Morais, em declaração ao G1, a pista em questão está passando por obras e utiliza o sistema “pare e siga”. Isso significa que, no momento do acidente, vários veículos estavam parados na rodovia. O caminhão que descia a via não conseguiu frear a tempo, desencadeando o engavetamento entre os automóveis.
Morais ressaltou: “A pista é muito íngreme. Ainda não temos os detalhes técnicos do porquê ele não conseguiu frear. Há a possibilidade do caminhão ter perdido os freios ou até mesmo do motorista ter tido um mal súbito.”