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Advogada Amanda Partata (lado esquerdo), Leonardo Pereira Alves (meio) e Luzia Alves (lado direito) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Desdobramentos nas investigações da morte por envenenamento em goiânia

As últimas atualizações nas investigações da morte de Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves, ocorrida em Goiânia, trazem novos elementos ao caso. A Polícia Científica descartou a utilização de pesticida pela advogada Amanda Partata, suspeita no caso, para perpetrar o crime, mas mantém a tese de envenenamento.

O perito criminal Olegário Augusto explicou: “Os pesticidas, como eles são moléculas maiores, eles são mais fáceis, relativamente mais fáceis da gente trabalhar com elas e detectá-las. Então, já foi feita essa pesquisa pelos 300 pesticidas e já foi descartada essa hipótese.” Até mesmo o carbamato, conhecido como ‘chumbinho’, foi excluído das possíveis substâncias utilizadas no crime.

A suspeita, Amanda Partata, foi detida temporariamente na noite de quarta-feira (20) e passou por audiência na quinta-feira (21), onde negou envolvimento no crime. Apesar dos esforços de sua defesa em solicitar liberdade, o pedido foi negado pela Justiça.

Em nota, os advogados de Amanda destacaram que aguardarão o desenrolar das investigações antes de fazerem comentários sobre as acusações. Eles questionam a legalidade da prisão, ressaltando que a acusada se apresentou voluntariamente à delegacia, colaborou com documentos e informou sua localização e estado de saúde.

O delegado Carlos Alfama, responsável pelas investigações, afirmou durante uma coletiva de imprensa que, mesmo que a perícia não identifique a substância utilizada, o caso continuará sendo tratado como envenenamento. O delegado ressaltou que não se trata de intoxicação alimentar ou infecção bacteriana, concluindo que a morte das vítimas foi resultado de envenenamento.

O caso começou a ser investigado após a morte de Leonardo no dia 18. A esposa da vítima relatou que a ex-nora, Amanda, comprou alimentos para um café da manhã com a família, sendo seguido por sintomas de dores abdominais, vômitos e diarreia, que resultaram na morte de Leonardo e Luzia após internação no Hospital Santa Bárbara. A suspeita teria preparado o café da manhã, incluindo bolos de pote de uma famosa doceria local. As investigações continuam na tentativa de identificar a substância utilizada no crime.

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