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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tranquiliza a população ao afirmar que, mesmo com o término da desoneração dos impostos federais sobre o óleo diesel a partir de 1º de janeiro, os valores praticados nos postos de combustível continuarão inferiores aos observados no início de dezembro.
A reintrodução da cobrança de impostos sobre o combustível já estava prevista desde que o governo encaminhou ao Congresso Nacional a proposta de orçamento para o ano de 2024. O fim temporário desses impostos em 2022 teve como justificativa o contexto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e também, de forma não oficial, o ano eleitoral.
Haddad destaca que a retomada da cobrança de impostos sobre o óleo diesel não deverá impactar o consumidor final, considerando a redução anunciada pela Petrobras em dezembro.
“A partir de 1º de janeiro tem a reoneração do diesel. E essa reoneração vai ser feita, estou confirmando que ela será. Mas o impacto da reoneração é de R$ 0,30 e o impacto pela redução já anunciado pela Petrobras é mais de 50%,” afirmou Haddad após reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta terça. “Se você comparar o preço do diesel com dezembro de 2023, você tem uma queda do preço da Petrobras mesmo com a reoneração. Não tem razões para aumentar. Tem para diminuir,” garante o ministro.