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Réu confesso do brutal assassinato do menino Sidney Júnior, que chocou o Norte de Minas em 2007, reaparece pelas ruas de Montes Claros e deixa a população em pânico

Homem que violentou sexualmente o menino Sidney Júnior Andrade Souza, 10 anos, e o depois o matou com tijoladas na cabeça em Montes Claros, no ano de 2007, é visto andando pelas ruas de Montes Claros e causa pânico na população, já que o criminoso é também autor do crime que tirou a vida de uma mulher em 2005 e sempre demonstrou crueldade e frieza ao revelar detalhes de suas ações. 

Recém saído do presídio, Francisco dos Reis Almeida Simões tinha 19 anos na época do bárbaro crime. Nas imediações da Vila Exposição, o criminoso era conhecido como Dé de Maria Rabo de Peixe.

Na época, a prisão foi efetuada na madrugada do dia em que ocorreu o crime, na casa de Francisco dos Reis, localizada na época no bairro Vila Exposição. Duas equipes da delegacia de repressão aos crimes contra pessoas, que investigavam o caso, chegaram até o assassino após localizarem uma testemunha que teria visto um homem com as mãos sujas de sangue saindo de dentro do matagal, próximo ao local onde o corpo do menino foi localizado.

Os policiais civis procuraram os hospitais da cidade para verificar se algum homem teria sido atendido com um ferimento nas mãos no dia do crime. Após identificar o suspeito, naquela madrugada, os policiais civis seguiram para casa do assassino, efetuaram sua prisão quando o mesmo se encontrava dormindo.

ASSASSINO DIZ NÃO SE ARREPENDER

Antes de prestar depoimento ao delegado Giovani Siervi, titular da delegacia de repressão aos crimes contra pessoa, Francisco dos Reis conversou com a imprensa, afirmando não se arrepender do crime.

“Eu não estou arrependido porque matei o menino, só porque fui preso. Tava doido demais. Fumei R$ 10 de bereu, mistura de maconha e crack. O cara quando tá doido não pensa em nada. Eu o violentei e ele começou a chorar na hora da penetração. Aí, comecei a dar tijoladas na cabeça e o matei. Depois, fui embora. A mãe dele me mostrou a foto e perguntou se eu tinha visto ele. Eu menti. Já tinha matado e falei que não tinha visto”, afirmou o assassino em 2007.

“Quando eu nasci, minha mãe me jogou dentro de um chiqueiro, no meio dos porcos. Eu ainda tava com placenta e cordão umbilical. Não tenho ninguém e não tenho remorso do que fiz, só tenho medo de morrer na cadeia”, finalizou o autor.

MATOU A TIJOLADAS

Em depoimento prestado à polícia em 2007, Francisco dos Reis contou que puxou o menino Sidney em uma rua, o arrastou para o matagal e, após violentá-lo sexualmente, o matou com tijoladas na cabeça. Inicialmente, o assassino negava ter violentado o menino Sidney e informou que tinha oferecido bala a ele, mas minutos depois detalhou como praticou o crime: “Ia passando na rua e vi o menino descendo para encontrar com o pai. Peguei ele pelo braço e o arrastei até o mato. Ele resistiu, tentou fugir, mas eu o agarrei. Aí comecei a violentá-lo. Ele chorava, gritava, reagia. Então, comecei a dar tijoladas em sua cabeça. Na hora em que o executava, cortei a mão em um pedaço de tijolo, peguei sua blusa e amarrei para estancar o sangue. Depois, fui embora, joguei a blusa fora e fui para minha casa. No outro dia, passei em frente à casa de sua família. Vi a mãe que estava com a foto do menino. Ela me perguntou se eu o tinha visto. Eu falei que não e voltei para minha casa. Aí ontem, na hora que tava dormindo, os homens me pegaram. Depois eu levei os homi (policiais) no local onde tinha jogado a blusa”, confessou o assassino.

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