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Após um mês internado, Robinho, central do MOC América, recebe alta e agradece Clube pelo apoio

Foto: Assessoria Montes Claros América Vôlei / Divulgação

O meio de rede do Montes Claros América Vôlei, Robson Gomes, o Robinho, publicou uma nota nas redes sociais, recentemente, manifestando sua gratidão ao clube pelo apoio durante o período de recuperação após miocardite.

Robson havia voltado ao hospital a fim de usar anticoagulante para dissolver o trombo e realizar outro cateterismo no dia 23 de fevereiro, deixando a unidade, nessa segunda (25), depois de um mês internado.

“Venho por este post agradecer à diretoria do Montes Claros América Vôlei e também aos patrocinadores, por todo suporte, apoio dado em todos os momentos que necessitei, desde os medicamentos a internações e apoio psicológico. Serei sempre grato por não me abandonar e, sim, estarem sempre dispostos a fazer o máximo para me manter psicologicamente bem. Gratidão, MOC America Vôlei, por tudo que fizeram no momento que mais precisei. Eternamente grato”, comentou o atleta.

O gestor do Coelho, Andrey Souza, falou da importância de oferecer todo o suporte necessário ao jogador. “Tem coisas na vida que não tem preço, tem valor. Poder contribuir com a sua recuperação nos orgulha e demonstra que estamos no caminho e fazemos o certo. O Montes Claros América Vôlei se preocupa com os atletas em todo o momento, seja fases boas ou em alguma dificuldade. A preservação da saúde dos atletas é feita de forma integral e multidisciplinar.  Claro, é fundamental um bom acompanhamento para recuperação máxima. Torcemos para que o Robinho recupere os cem por cento o mais rápido possível”, disse.

Entenda o caso:

Robinho sofreu uma arritmia cardíaca em sua residência no dia 1º de janeiro deste ano. Logo, o atleta foi encaminhado ao Hospital Santa Casa de Montes Claros, onde foi internado e passou por procedimentos de melhora da condição dos batimentos cardíacos.

Em seguida, depois de avaliações foi constatado que a arritmia sofrida por ele teria sido causada por uma miocardite, a inflamação do músculo do coração ocasionada por processo infeccioso, sendo o vírus o agente mais comum.

Em fevereiro, no dia 16, o central realizou o cateterismo, procedimento para diagnosticar ou tratar doenças cardíacas, por meio da introdução de um cateter. Após o exame, segundo a Dra. Rosane Cardoso que acompanhou o atleta, foi confirmada uma obstrução, constatada na angiotomografia de coronária.

Assim, foi detectado um trombo, que comprometia 90% da artéria. “A obstrução é só em uma artéria, na coronária direita, uma obstrução importante, inclusive, pode estar relacionada com aquela instabilidade elétrica que teve, a taquicardia ventricular”, disse a médica.

De acordo com a doutora, o passo seguinte era ter que monitorar o jogador mediante o uso de medicamentos. “As causas são inúmeras. Ele vai ser tratado com medicação, com anticoagulante, na tentativa de dissolver este trombo. Daqui a um certo tempo, vamos analisar e repetir os exames e verificar se houve resolução do caso”, finalizou.

No dia 23 de fevereiro, Robson precisou retornar ao hospital para uso do anticoagulante a fim de dissolver o trombo e realizar cateterismo. Ele deixou a unidade nessa segunda-feira, 25 de março.

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