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Pré-candidata a vereadora transsexual conta que foi perseguida na administração de Humberto Souto: “Não sei se são homofóbicos ou racistas”

Formada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), a transsexual Letícia Imperatriz desabafou com nossa equipe de jornalismo durante convenção do PDT, ocorrida na última segunda-feira (5). Segundo a trans, ela trabalhava como socióloga da prefeitura no início da gestão do prefeito Humberto Souto (sem partido), mas teria sido demitida sem justificativa assim que decidiu assumir seu gênero e fazer as transformações que sentia necessidade.

Quando o sociólogo Rodrigo Souza se transformou na socióloga Letícia Imperatriz, os olhares teriam mudado por parte de vários nomes da atual administração. “Eles me mandaram embora sem nenhuma justificativa e disseram que era para empossar um concursado que nunca tomou posse na administração. Observei também que na atual gestão não existe secretários negros, por isso sinceramente não sei se a administração atual é homofóbica ou racista”, desabafou Imperatriz.

Nas eleições de 2020, já consagrada como a Imperatriz dos LGBTQIA+, Letícia obteve expressiva votação pelo Partido dos Trabalhadores. Dessa vez, a candidata garante que vai entrar para fazer história. Animada e acolhida com alegria nas fileiras do partido de Carlos Pimenta, a socióloga tem a admiração de todos, inclusive do vereador Raimundo do INSS, que noticiou para nossa equipe que a Imperatriz terá estrondosa votação nessas eleições, demonstrando um enorme carinho pela morena.

Letícia Imperatriz realiza um importante trabalho na defesa e amparo de pessoas trans em vulnerabilidade através da Aliança Nacional LGBTQIA+, da qual é representante oficial na região norte de Minas Gerais. A Imperatriz também apresenta como bandeiras o combate à intolerância religiosa e ao racismo.

 

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