A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS) espera e cobrara do governo que os recursos alcançados com o “Acordo de Mariana” sejam usados no asfaltamento de estradas que interligam municípios.
O presidente da Amams e prefeito de Padre Carvalho, José Nilson Bispo de Sá, o “Nilsinho”, lembra que em 2 de julho de 2021 promoveu uma reunião com a bancada do Norte de Minas, quando foram apontadas as estradas de Rio Pardo de Minas a Santo Antônio do Retiro, já anunciada pelo estado com recursos próprios, Montezuma a Divisa da Bahia; Capitão Enéas a São João da Ponte-Jaíba (Estrada da Produção), Itacambira-Grão Mogol, Várzea da Palma-Jequitaí, Curral de Dentro a Mirandópolis, Fruta de Leite a Taiobeiras, Rio Pardo de Minas a Cachoeira do Pajeú a BR 251, Glaucilândia a Guaraciama, São Francisco a Pedras de Maria da Cruz e de Josenópolis a Grão Mogol.
A proposta foi também discutida com o procurador geral de justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, que participou das negociações com a Samarco e manifestou total apoio.
Os trechos do Norte de Minas foram indicados pelos prefeitos e referendados pela bancada parlamentar da região, também foram propostos a conclusão da barragem de Berizal no Alto Rio Pardo e ainda a construção do Hospital Regional do Norte de Minas, também denominado como Hospital do Trauma.
Ele lembra que o Acordo de Mariana é de 117 bilhões, bem superior aos 37 bilhões do acordo de Brumadinho, que além de várias obras, ainda repassou em média R$ 1 milhão para cada município.
A Amams quer convidar as outras associações municipalistas dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, além do Noroeste e Norte de Minas para discutir uma pauta de reivindicação unificada a ser negociada com o governo neste acordo, como Ambaje, Ameje, Amaje, Ammesf, Amdoce e Amnor, abarcando toda área da Sudene em Minas Gerais.