Após oito anos de sua criação, o time de futsal feminino Carlão Futsal, de Montes Claros (MG), alcança um marco importante em sua trajetória: o registro oficial como associação. Com essa mudança, a equipe, que tem transformado a vida de dezenas de atletas, ganha autonomia administrativa para ampliar suas fontes de financiamento e buscar novas parcerias, consolidando-se dentro e fora das quadras.
A técnica Daiany Spínola celebrou a conquista e destacou o papel das parcerias nesse avanço. “Estou em êxtase. Há anos perseguia esse sonho e sempre surgiam barreiras. Agora, com essa conquista, sabemos que podemos voar mais alto. A associação vai nos dar segurança e clareza sobre o que temos e podemos fazer. O apoio do Sicoob Credinor foi fundamental, pois foi com o patrocínio que pagamos taxas e registros necessários”, conta Daiany.
Com sede no bairro Maracanã, em Montes Claros, o Carlão Futsal atende atualmente cerca de 60 atletas, desde o sub-14 até a categoria adulta. Em sua história, o time conquistou importantes títulos, incluindo a recente Copa Montes Claros de Futsal 2024 e o tricampeonato da Copa José Maria Melo. Em nível estadual, o Carlão foi campeão mineiro nas categorias sub-17 e adulta, e também se destacou nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), representando o Norte de Minas. Em 2022, a equipe sub-14 foi campeã, e, em 2023, a sub-17 conquistou o título. Em 2024, ambas as categorias sub-14 e sub-17 avançaram, ficando em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Além das conquistas, o Carlão Futsal se diferencia pelo trabalho social que realiza. Com o apoio de um banco parceiro, o time mantém em Montes Claros uma Casa de Atletas, oferecendo moradia e suporte para jogadoras da região que treinam intensamente com a equipe. Com o novo status de associação, o objetivo é atrair mais parceiros e patrocinadores para fortalecer a iniciativa.
Daiany vislumbra um futuro promissor para a equipe e suas atletas: “Queremos atrair mais empresas para fazer mais pelas atletas, criar núcleos de base do Carlão, oferecer uma vivência prática para as meninas e ser um espaço acolhedor e de apoio para elas”, conclui.