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Déficit de R$ 2 milhões gera protestos na Câmara de Montes Claros, mas Júnior Martins desponta como favorito à reeleição com apoio dos vereadores novatos

Nesta terça-feira (26), a Câmara Municipal de Montes Claros foi palco de manifestações de movimentos sociais após o anúncio de um déficit superior a R$ 2 milhões nos cofres do legislativo. Sob a justificativa de um “erro de software”, o rombo financeiro levou a cortes de benefícios, redução salarial e exonerações, em uma tentativa de equilibrar as contas antes do fim do ano e evitar sanções do Tribunal de Contas.

Os manifestantes lotaram o plenário durante a reunião ordinária, portando cartazes que questionavam: “Para onde foi o dinheiro?” e satirizavam a situação com desenhos de dois milhos representando os “dois milhões” do déficit. A pressão popular acirrou os ânimos entre os vereadores, gerando um intenso debate em plenário.

O vereador Claudim da Prefeitura (Cidadania) responsabilizou diretamente o atual presidente da Câmara, Júnior Martins, pela crise financeira. Por outro lado, aliados de Júnior Martins apontaram que os altos gastos do legislativo ao longo do ano são uma responsabilidade coletiva de todos os parlamentares.

Apesar do desgaste político causado pela situação, o cenário para 2025 parece favorável a Júnior Martins. Segundo informações de bastidores, ele já conta com o apoio de vereadores novatos para sua reeleição como presidente da casa em janeiro do próximo ano. A situação do déficit está sendo auditada por uma equipe técnica da Universidade Estadual de Montes Claros, o que promete trazer mais esclarecimentos, mas também mantém a crise financeira como um tema sensível e em evidência.

Enquanto isso, os cortes continuam impactando a rotina dos servidores, e a pressão popular só aumenta. A crise financeira não apenas expõe falhas na gestão do legislativo, mas também lança dúvidas sobre os rumos políticos da Câmara em um momento decisivo para Montes Claros.

Ainda essa semana faremos uma entrevista exclusiva com o vereador Júnior Martins, do Progressistas, para entender o que realmente causou esse déficit significativo aos cofres do parlamento municipal.

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