A economia brasileira deverá receber um reforço significativo com a injeção de R$ 125,6 bilhões oriundos do pagamento da segunda parcela do 13º salário neste fim de ano. A estimativa, divulgada pela Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), representa um aumento de 4,8% em relação ao montante de R$ 119,8 bilhões pago no ano passado.
De acordo com a pesquisa realizada pela CNC, que analisou a intenção de consumo dos brasileiros, cerca de R$ 44,1 bilhões (35% do total) deverão ser destinados a compras de fim de ano, principalmente para o consumo de bens. Setores como vestuário e calçados, livrarias e papelarias e lojas de utilidades domésticas serão os mais beneficiados, com 80%, 50% e 33% das intenções de compra, respectivamente.
Outro destino expressivo para os recursos será a quitação ou o abatimento de dívidas, que deverá absorver um montante de R$ 42,5 bilhões, equivalente a 34% do total. Os valores remanescentes serão alocados no consumo de serviços, com R$ 24 bilhões, e na poupança, que deverá receber R$ 15 bilhões.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destacou que o cenário econômico deste ano apresenta avanços, como o aumento do nível de ocupação no mercado de trabalho e a leve redução no grau de comprometimento da renda média da população, que passou de 30,1% no ano passado para 29,9% atualmente.
“Esse movimento demonstra não apenas a relevância do 13º salário como um propulsor do consumo, mas também sua função no alívio das finanças das famílias brasileiras e na dinamização da economia no período de festas”, afirmou Tadros.
Com a maior parte dos recursos sendo canalizada para o consumo e a regularização de dívidas, o impacto do 13º salário promete fortalecer os setores produtivos e contribuir para a retomada econômica do país. Este reforço financeiro chega em um momento crucial, impulsionando não apenas o varejo, mas também promovendo maior segurança financeira para as famílias brasileiras.
*Com informações de Agência Brasil