Segundo as autoridades, a transmissão realizada pela rádio clandestina estava comprometendo a comunicação entre as aeronaves e o aeroporto - Foto: Polícia Federal / Divulgação
Na manhã da última terça-feira (14), a Polícia Federal (PF) autuou um homem de 59 anos por operar equipamentos de uma rádio clandestina na cidade de Uberaba, na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. A ação foi parte da Operação Safe Flight, que contou com a colaboração da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e teve como principal objetivo combater a exploração ilegal de radiofrequência na região.
O suspeito foi conduzido à delegacia da PF em Uberaba, onde passou por procedimentos de Polícia Judiciária e teve a lavratura do termo circunstanciado de ocorrência. A investigação teve início após uma denúncia do Aeroporto de Uberaba, que relatou interferências no sinal de comunicação das torres de controle aéreo.
Segundo as autoridades, a transmissão realizada pela rádio clandestina estava comprometendo a comunicação entre as aeronaves e o aeroporto, o que representava risco à segurança das operações aéreas. Diante da gravidade da situação, a frequência de operação do aeroporto foi alterada temporariamente como medida de segurança, reforçando a urgência da intervenção policial.
A operação recebeu o nome de “Safe Flight” (Voo Seguro), devido à ameaça direta que a interferência causava nas comunicações vitais para a segurança dos voos. A prática de operar rádios ilegais pode causar sérios danos à aviação e outros serviços essenciais, uma vez que afeta as frequências de comunicação autorizadas e regulamentadas pelas autoridades competentes.
O crime investigado está previsto no Código Brasileiro de Telecomunicações e, caso o homem seja condenado, ele poderá ser penalizado com uma sentença de prisão de um a dois anos. A Polícia Federal, em parceria com a Anatel, reforça o compromisso em proteger a integridade das operações de comunicação, prevenindo qualquer ação que coloque em risco a segurança pública e a operação dos serviços essenciais.
As autoridades seguem investigando o caso para determinar a extensão das atividades da rádio clandestina e identificar possíveis outros envolvidos na prática ilegal.
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