
Foto: Polícia Militar / Divulgação
No último final de semana, a Polícia Militar de Minas Gerais registrou e atendeu a três ocorrências de violência doméstica em Bocaiúva, no Norte de Minas Gerais, resultando na prisão dos envolvidos e na apreensão de uma arma de fogo. Os casos ocorreram entre os dias 1º e 2 de fevereiro de 2025, em diferentes bairros da cidade.
Na tarde do sábado (01), um jovem de 18 anos foi detido após agredir sua própria avó, uma idosa de 74 anos. De acordo com informações da PM, o autor seria usuário de álcool e drogas, e a vítima sofreu lesões no corpo em decorrência da agressão.
Já na noite do domingo (02), no bairro São Geraldo, um homem de 49 anos, sob efeito de álcool, atacou sua companheira de 40 anos com um facão, causando-lhe um ferimento na mão. Segundo relatos, o crime foi motivado por ciúmes.
Ainda na mesma noite, no bairro Novo Horizonte, um jovem de 22 anos, armado com uma espingarda, ameaçou sua irmã de 19 anos. A Polícia Militar conseguiu localizar e deter o suspeito, apreendendo a arma utilizada na ação.
Os três autores foram presos e encaminhados à Delegacia de Plantão da Polícia Civil em Montes Claros para as providências cabíveis.
Patrulha de prevenção à violência doméstica
A Polícia Militar reforça seu compromisso no enfrentamento à violência doméstica, dispondo do serviço de Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD), ativo desde 2010. Esse trabalho conta com equipes treinadas e especializadas, compostas por um policial do sexo masculino e uma policial do sexo feminino, que prestam atendimento humanizado às vítimas e atuam para coibir crimes no ambiente familiar.
O programa busca garantir o encaminhamento das vítimas aos órgãos de assistência e também realiza acompanhamento dos agressores, com o objetivo de interromper o ciclo de violência.
A Polícia Militar orienta que, em casos de emergência, a população pode acionar o serviço pelo telefone 190 ou procurar diretamente qualquer unidade policial. Denúncias anônimas também podem ser feitas, ajudando a prevenir novos casos e proteger vidas.