
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre o assassinato de um detento na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá. O crime, classificado como de “violência extrema”, teria sido cometido pelo próprio colega de cela da vítima.
Segundo a delegada Jennifer dos Reis, o corpo da vítima apresentava sinais de agressões severas, incluindo o desmembramento de um dos braços e ferimentos profundos, com cortes que chegaram a 26 centímetros de extensão.
“Como apenas dois detentos estavam na cela, partimos da premissa de que o companheiro de cela era o autor. Com as diligências realizadas, conseguimos reunir provas que apontam o envolvimento de um preso de 32 anos, com uma longa ficha criminal”, explicou a delegada.
Durante o interrogatório, o suspeito preferiu permanecer em silêncio. Ainda assim, a PCMG reuniu elementos suficientes por meio de perícias no local do crime, exame do corpo da vítima e depoimentos de outros detentos. Testemunhas relataram que a vítima havia pedido para ser transferida, alegando dificuldades de convivência com o colega. Apesar disso, não houve relatos de brigas anteriores entre os dois.
Alguns presos também afirmaram que, no dia em que o corpo foi encontrado, o autor teria confessado o homicídio na presença de outros detentos.
O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário.