21 de maio, 2025

Uma operação da Polícia Federal resultou, nesta quarta-feira (20), na apreensão de uma arara-canindé que era mantida ilegalmente em cativeiro em uma residência de Montes Claros, no Norte de Minas. A ação, batizada de Operação Arari, também revelou o uso de uma nota fiscal falsificada para tentar justificar a posse do animal silvestre.

As investigações começaram após uma fiscalização conjunta realizada em maio do ano passado pelo IBAMA e pela Polícia Militar de Meio Ambiente. Na ocasião, diversos animais foram apreendidos por falta de documentação. No entanto, o responsável pela residência, um homem de 34 anos, apresentou um documento que supostamente autorizava a guarda da arara. Após análise técnica, o IBAMA concluiu que a nota fiscal era falsa e havia sido inserida com dados fraudulentos em sistema oficial.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os agentes encontraram não só a arara, como também uma arma de fogo de uso restrito, que estava em situação irregular. O homem foi preso em flagrante e deve responder por crime ambiental e uso de documento falso.

Além da ave, foram apreendidos documentos e um celular, que passarão por perícia para ajudar a esclarecer a origem da arara e identificar outros possíveis envolvidos em um esquema de tráfico de animais silvestres.

A arara foi recolhida por uma equipe técnica do IBAMA e encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde receberá os cuidados necessários. As investigações continuam para apurar se há ligação do caso com uma rede de comércio ilegal de fauna brasileira.

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