O Hospital Aroldo Tourinho promove entre os dias 16 e 20 de maio a Semana Nacional da Luta Antimanicomial. O evento tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de um modelo de saúde mental aberto, em substituição aos antigos manicômios em que pessoas com transtornos mentais eram hospitalizadas e isoladas do convívio social. Durante a Semana serão realizadas diversas atividades alusivas ao tema.
No dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Em 2001 foi sancionada uma lei que determinou o fim dos manicômios e sanatórios no país. As instituições eram locais de internação quase sempre compulsória, onde, em muitos casos, os internos eram submetidos a tratamentos violentos e sem efetividade.
As ações da Semana Nacional da Luta Antimanicomial são realizadas pela equipe do Serviço de Psicologia Hospitalar do HAT e de acordo com a coordenadora, psicóloga Fernanda Cardoso Rocha, “essas ações foram pensadas para que o público possa refletir e debater sobre o tema. Esse estigma do paciente psiquiátrico preso em um manicômio ainda é uma realidade em nosso país. E a luta pelos direitos das pessoas com sofrimento psíquico também passa pelo direito de ser tratado com dignidade, tanto nos serviços de saúde pública como privados, como na sociedade de maneira geral”, ressalta a psicóloga.
“Hoje há diversas medidas com a proposta de tratamentos mais humanos e de integração social. Queremos sensibilizar a população para que trate o paciente de saúde mental com dignidade e respeito, para que ele possa ser tratado sem estigmas, sem rótulos. A luta antimanicomial não se encerrou com o fim formal dos manicômios, hoje a luta é para que os portadores de transtorno mental tenham voz, nome e individualidade”, afirma a coordenadora.
A superintendente, enfermeira Ana Paula Lopes Santos Guerra, comenta que “o Hospital Aroldo Tourinho é referência no atendimento aos transtornos mentais em toda a região, tanto para o Sistema Único de Saúde – SUS, quanto para convênios e particular”.
“O hospital investe cada vez mais na qualidade deste tipo de serviço, mantendo uma equipe multiprofissional com médicos, psicólogos, assistentes sociais, educador físico e outros profissionais para realizar um atendimento digno e humanizado”, finaliza a superintendente.