Carlos Wanaick Rocha, vulgo Daleste, matou friamente sua ex-companheira Thais Oliveira, em dezembro de 2022. O crime teria ocorrido na frente dos filhos, de 8 e 5 anos, no bairro Alterosa, em Montes Claros.
O criminoso não aceitava o término do relacionamento e desde então iniciou uma perseguição intensa à Thais, tendo avisado há dias que a mataria, o que sustenta a tese do Ministério Público de que o bárbaro crime teria sido premeditado de forma cruel e impiedosa.
Durante julgamento ocorrido nesta quinta-feira (17), a defesa de Wanaick tentou emplacar a teoria de que o crime não teria ocorrido na frente das crianças, mesmo vários vizinhos tendo relatado que encontraram as crianças com os pés sujos de sangue da mãe.
Ainda segundo a defesa, Wanaick agiu sem pensar, no calor da emoção. Mas, outros especialistas explicam que tal teoria foi usada de forma inteligente pelo advogado de defesa que não tinha muito o que fazer por se tratar de um réu confesso e com extensa ficha criminal.
Sobre a alegação do crime não ter sido premeditado, especialista colaborador do GN diz não ser possível que não tenha sido, uma vez que, há poucos dias do crime, Wanaick foi preso na Lei Maria da Penha, além de ter feito várias ameaças que comprovou a premeditação cruel do ato.
Condenado pelo Júri, Carlos Wanaick recebeu pena de 44 anos anos de prisão em regime fechado.
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