Detalhes sobre o suposto envolvimento do casal e o esquema milionário de rifas ilegais serão divulgados em uma coletiva de imprensa nesta manhã, às 10h, na sede do Ministério Público de Montes Claros.
Na manhã desta quarta-feira (25), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Polícia Militar, deu início à Operação Castelo de Cartas, um golpe devastador contra um suposto esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar, envolvendo influenciadores digitais. A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e contou com o apoio da 10ª Promotoria de Justiça de Montes Claros.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Montes Claros e Uberlândia, com a apreensão de bens e veículos de luxo. A justiça bloqueou aproximadamente R$ 4,8 milhões em ativos. O centro das investigações? Um casal de influenciadores digitais que estaria por trás de rifas virtuais, usadas como fachada para acumular riqueza de forma ilícita.
Com uma estratégia cuidadosamente elaborada, o casal promovia rifas nas redes sociais, prometendo prêmios atrativos e alcançando um público massivo. No entanto, há indícios de que os sorteios eram manipulados e os prêmios, supostamente, iam parar nas mãos de pessoas próximas ao casal. Para manter as aparências, eles publicavam comprovantes de doações e impostos pagos, criando uma imagem de legalidade.
A coletiva de imprensa está agendada para as 10h na sede do Ministério Público, onde mais detalhes poderão ser revelados. As investigações seguem em segredo de justiça, mas o impacto da operação já levanta muitas questões sobre o envolvimento de figuras públicas em esquemas ilícitos que, até então, pareciam inofensivos.
O que será descoberto nos próximos desdobramentos?
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