1 de março, 2025

O inquérito que investigava a morte de um homem de 29 anos, encontrado dentro de um poço na comunidade de Lagoa Seca - Foto: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quarta-feira (26), o inquérito que investigava a morte de um homem de 29 anos, encontrado dentro de um poço na comunidade de Lagoa Seca, zona rural de Taiobeiras, no Norte do estado. Dois homens foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, enquanto um terceiro suspeito responderá apenas pelo crime de ocultar o corpo.

Foto: Polícia Civil / Divulgação

Investigações

O crime veio à tona no dia 1º de novembro do ano passado, quando a ex-companheira da vítima registrou o desaparecimento do homem na delegacia. Com a denúncia, a PCMG iniciou um minucioso trabalho de investigação, confirmando que o homem havia sido assassinado e seu corpo ocultado dentro de um poço.

O crime

No dia dos fatos, a vítima, que havia se mudado recentemente para a região, saiu de casa para comprar um lanche para os filhos quando foi abordada pelo principal suspeito, um homem conhecido na comunidade por seu histórico de violência.

Testemunhas relataram que o investigado começou a encarar a vítima e questioná-la sobre sua presença no local, ordenando que fosse embora. A discussão rapidamente escalou e, mesmo tentando evitar o confronto, o homem foi alcançado e brutalmente espancado até a morte. Logo depois, os suspeitos jogaram seu corpo dentro de um poço.

O resgate do corpo durou três dias, devido à complexidade da remoção. Além da água, a vítima foi coberta com entulhos, pedaços de madeira e lixo, dificultando sua localização.

Exames periciais apontaram que a vítima sofreu múltiplas fraturas, politraumatismo e agressões severas na cabeça e nas costelas, confirmando a brutalidade do crime.

Encaminhamento

Segundo a delegada Mayra Coutinho, que coordenou o caso, “o principal suspeito, responsável direto pelo homicídio, foi preso temporariamente em 5 de janeiro deste ano. Posteriormente, sua prisão foi convertida em preventiva, e ele segue detido”.

Foto: Polícia Civil / Divulgação

O segundo investigado, apontado como coautor do homicídio, teve sua prisão preventiva decretada em 30 de dezembro de 2024 e também permanece preso. Já o terceiro suspeito, indiciado apenas pelo crime de ocultar o cadáver, não foi preso.

O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário para as providências cabíveis.

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