1 de novembro, 2024

Foto: Fábio Marçal

Novo Isdel foi anunciado durante o Seminário Internacional Delta Forum e será lançado no dia 20 de dezembro

Com o objetivo de oferecer a empreendedores e gestores públicos subsídios para entender a realidade local, as potencialidades e as oportunidades de atuação para estimular o desenvolvimento econômico, o Sebrae Minas vai lançar, no dia 20 de dezembro, o novo Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (Isdel). A novidade foi anunciada durante o Seminário Internacional Delta Forum, realizado na última semana), na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte.  

Isdel é o índice do Sebrae Minas que sintetiza dados sobre as cinco dimensões responsáveis por promover o desenvolvimento econômico local: Capital Empreendedor, Tecido Empresarial, Governança para o Desenvolvimento, Organização Produtiva e Inserção Competitiva. Essas dimensões orientam a abordagem DEL, do Sebrae, para a melhoria do ambiente de negócios nos municípios mineiros. 

  

O gerente da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Felipe Brandão Melo, explica que, em 2018, teve início o trabalho para medir os processos de desenvolvimento. A partir da análise desses dados, foi possível aos municípios terem acesso a diversas informações para melhorar a tomada de decisões.

“Temos um portfólio de informações gratuitas sobre os municípios de Minas Gerais, que é usado por produções acadêmicas e planos de governo de outros estados. E, agora, vamos lançar o novo ISDEL, em parceria com o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), que vem nos auxiliando com uma tecnologia mais robusta”, reforça Melo. 

O professor do Cedeplar João Romero destaca que o trabalho foi otimizar o que já estava tendo bons resultados. Analisando os indicadores, perceberam que poderiam eliminar ou substituir variáveis de baixa periodicidade, reduzir o número de outros indicadores, introduzir dados que representem melhor as dimensões do DEL e aprimorar e simplificar a metodologia. “Realizamos entrevistas com agentes do Sebrae, revisão de documentos e análise de metodologia do ISDEL. Os novos dados poderão ser utilizados por todo o país”.  

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