21 de setembro, 2024

As prisões aconteceram na regional de Janaúba

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou hoje (16), em Brasília, que 884 pessoas foram presas como resultado da Operação Acalento, realizada em várias regiões do país. A ação tem como objetivo combater crimes de violência contra crianças e adolescentes, como maus tratos e violência sexual. Também foram solicitadas 1.490 medidas protetivas e 325 adolescentes foram apreendidos.

Aqui no Norte de Minas, duas pessoas foram presas durante cumprimento de mandado. A Polícia Civil de Minas atendeu 36 vítimas em situação de vulnerabilidade social, realizou 23 visitas domiciliares e instaurou 11 inquéritos policiais, no âmbito da regional em Janaúba.

A Polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão domiciliar, sendo arrecadados na casa do suspeito dois CPUs, dois pendrives, um cartão de memória, uma placa mãe, um HD e três celulares, que serão submetidos a perícia técnica, objetivando apuração de crime de “sextorsão”.Em todo País, foram 16.971 vítimas foram atendidas. Foram executados 528 mandados de prisão, 293 mandados de busca domiciliar e 105 armas apreendidas.

A operação, que ocorre desde 4 de junho, reuniu policiais civis de todo o país. Na manhã desta sexta-feira foi desencadeado o Dia D da ação que reuniu, durante a sua realização, 7.500 agentes da polícia civil em 1.352 municípios de todos os estados.
Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos mostram que, de janeiro a abril deste ano, os canais da pasta receberam mais de 32 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes.

Segundo o secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Alfredo Carrijo, a pasta tem atuado para integrar as forças de segurança pública visando combater crimes contra crianças e adolescentes.

“O papel da Secretaria de Operações Integradas é promover a união das forças de segurança pública dos estados para que traga resultados nacionais expressivos no combate a esse tipo de crime. As investigações vêm sendo bem-sucedidas e mostram ações rigorosas contra esta prática”, disse.

 

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