Presidente do Samu Macro Norte e prefeito de São Romão, Marcelo Meireles (PSDB), deu uma declaração à imprensa dizendo que assumiu o Consórcio que administra o serviço de urgência e emergência no Norte de Minas com dívidas que ultrapassavam R$ 400 mil, funcionários com salários congelados e veículos sucateados. Ele contou ainda que em um ano à frente da entidade, conseguiu sanar as dívidas, enxugar a folha, criar uma política salarial para aumentar os vencimentos mensais dos servidores, além da criação de mais bases do Samu na região.
Marcelo sucede o ex-prefeito de Porteirinha, Silvanei Batista, na presidência do Consórcio. Silvanei administrou a entidade por dois mandatos consecutivos, totalizando quatro anos de gestão, tendo inclusive sido o maior cabo eleitoral do atual presidente quando finalizava seu último mandato, mas agora é exposto negativamente pelo próprio apadrinhado para a presidência do CISRUN.
Segundo informações obtidas pela nossa equipe, o ex-prefeito de Porteirinha concorrerá a uma cadeira na Assembleia de Minas nas próximas eleições, tendo focado seu trabalho político em sua cidade natal e nas cidades vizinhas. Ele também estaria apresentando um programa de rádio na cidade de Janaúba desde o final de 2020, também ocupando atualmente cargo de assessoria no gabinete do deputado federal Paulo Guedes, do PT.
Uma fonte do GN deu conta de que está circulando nas plataformas digitais um áudio onde Silvanei desabafa dizendo que se arrependeu amargamente de ter apoiado a candidatura do então colega Marcelo Meireles à presidência do Samu.
Estranhamente, o portal da transparência do Samu Macro Norte está desativado no site do consórcio, o que dificulta saber qual a real condição da folha de pagamento da entidade e se a mesma foi realmente enxugada, uma vez que a informação que circula é de que o Samu estaria com a folha de pagamento abarrotada devido indicações politiqueiras feitas por grupo petista.