20 de maio, 2024

Demonstração de software que o Disque Denúncia passa a utilizar em parceria com The Staff of Security, em que compartilha seu banco de dados de foragidos da justiça com câmeras de segurança que utilizam sistema de reconhecimento facial.

O novo sistema entra em funcionamento já com um banco de dados com cerca de 22 milhões de cadastros

Um novo sistema da polícia federal vai armazenar dados biométrico. Neste mês, a PF assinou um contrato para aquisição de novas ferramentas de tecnologia e de identificação biométrica.

Chamado de Abis (Solução Automatizada de Identificação Biométrica), o projeto permitirá realizar a identificação de pessoas, bem como o armazenamento biométrico de cidadãos. A capacidade inicial é de mais de 50 milhões de cadastros únicos, mas pode ser expandida para identificar os dados de até 200 milhões de brasileiros.

O delegado Gilvan de Paula chefe da Polícia Federal em Montes Claros falou sobre a novidade e as vantagens. O novo sistema entra em funcionamento já com um banco de dados com cerca de 22 milhões de cadastros.

“O objetivo desse sistema é atender a necessidade do País, na unificação dos cadastros da Polícia Federal com os cadastros já existentes das Secretárias de Segurança Pública dos Estados. Com essa possibilidade vai haver um aumento na identificação de pessoas, sejam elas nas cenas de crimes ou de pessoas desaparecidas”, explica.

A Polícia Federal já possui um banco de dados e essa nova tecnologia vai tornar o trabalho dos agentes mais eficaz.

“Hoje, nós temos um sistema que tem aproximadamente 20 milhões de impressões digitais cadastradas. Esse sistema que é utilizado atualmente está em funcionamento há cerca de 16 anos e é referência internacional,  já foi utilizado, inclusive, no reconhecimento de vítimas da tragédia de Brumadinho”, destaca o delegado.

O novo sistema Abis vai incorporar o banco de dados já existente, além das impressões digitais vai ser possível fazer a identificação facial com exatidão das pessoas, inclusive por câmeras de segurança de baixa resolução, pois com as ferramentas é possível fazer um tratamento na imagem para identificar melhor as pessoas”, finaliza.

 

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