3 de junho, 2024

Em apenas três anos, loja de confecções femininas de Montes Claros cresce e vende para todo o Brasil

Com quase 130 mil seguidores no Instagram, centenas de peças à venda no site e atendimento pelo WhatsApp, a loja Thianna se tornou referência em vendas de confecções femininas, tanto na loja física quanto pela internet. O primeiro espaço, inaugurado há três anos, tinha menos de 20 m². Com o sucesso do negócio, a loja ocupa hoje um ambiente amplo e confortável, no centro de Montes Claros.

A loja Thianna é um dos exemplos de empreendedores que utilizam ferramentas digitais em favor dos negócios. Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae Minas, seis em cada 10 empreendedores divulgam ou vendem pela internet.

O proprietário Otávio Pena, de 28 anos, conta que as estratégias de marketing digital auxiliam não só nas vendas on-line, mas influenciam na escolha das clientes durante as vendas físicas. “Mais da metade das clientes já chega aqui na loja com uma peça em mente, que viu em nosso Instagram”, destaca.

Uma das principais estratégias utilizadas para atrair a clientela é a parceria com influenciadoras digitais locais e nacionais. Por meio dos chamados provadores virtuais, as celebridades vestem as roupas e postam fotos e vídeos em suas redes sociais, exibindo as peças quet estão à venda na loja ou no site. A influencer Viih Tube, que recentemente participou do reality show Big Brother Brasil e tem quase 20 milhões de seguidores no Instagram, é uma dessas parceiras.

“Pelo Instagram, fazemos lançamentos semanais e mostramos influenciadoras locais usando os produtos de diversas formas. Além disso, uma vez por trimestre, fazemos um investimento mais alto em divulgação com alguma digital influencer de alcance nacional, para atingirmos mais pessoas e fortalecermos nosso e-commerce para todo o Brasil”, reforça Otávio.

Sobrevivência durante a pandemia

Desde o início, a loja Thianna tem uma característica forte de divulgação e vendas on-line, sendo uma das primeiras lojas da região a apostar na parceria com influenciadores digitais. E foi justamente essa estratégia que fez com que as vendas se mantivessem estáveis, mesmo durante a pandemia, no período em que o comércio teve que fechar as portas. “Antes, nosso marketing digital era voltado para trazer a cliente para dentro da loja. Já tínhamos considerável presença na rede, mas as vendas não eram tão representativas como foram no período da pandemia e continuam agora”, conta.

Com a loja fechada, Otávio mudou a estratégia e, de forma virtual, levou os produtos até as clientes. “A partir daí, aumentamos nossa equipe de atendimento on-line e criamos o site, o que nos permitiu alcançar clientes em todo o país e continuar vendendo também na loja física. Durante a pandemia, o marketing digital foi o único responsável pelas vendas. Fortalecemos muito esses canais nesse período, de forma que eles se consolidaram e continuaram fortes após a reabertura. Hoje, vendemos para todo Brasil”, conta.

Números da pesquisa sobre Marketing Digital nos Pequenos Negócios

76% dos entrevistados que praticam o marketing digital afirmam que ele foi fundamental para a sobrevivência dos negócios na pandemia.

65% divulgam ou vendem pela internet.

21% estão realizando essas atividades exclusivamente pela internet.

43% dos que já vendiam antes pela internet aumentaram as vendas pela web durante a pandemia.

69% daqueles que já divulgavam pela internet antes da pandemia afirmam que melhoraram suas estratégias ou intensificaram o uso da web para esse propósito nesse período.

35% ainda não utilizam a internet para divulgar nem para vender.

71% das mulheres divulgam ou vendem pela web, contra 62% dos homens.

70% dos empreendedores com até 30 anos divulgam ou vendem pela internet e 26% deles realizam essas ações exclusivamente pela web.

Entre os empreendedores com 51 anos ou mais, o percentual é de 58% e 16%, respectivamente.

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