19 de maio, 2024

Católica, biomédica, empreendedora, coordenadora do movimento Direita Minas em Montes Claros e produtora cultural de direita, a jovem Carol Figueiredo é uma das mais fieis defensoras do bolsonarismo no Norte de Minas e ganhou fama nas redes sociais através da defesa incisiva de suas ideias pró-conservadorismo e de apoio ao governo Jair Bolsonaro. Em 2020, Carol disputou uma vaga na câmara de vereadores, obtendo votação expressiva e agora novamente enfrentará as urnas em busca de uma cadeira na Assembleia de Minas Gerais pelo PL. Nossa equipe bateu um papo com a militante bolsonarista para trazer ao leitor um pouco mais sobre o perfil desta que é uma das maiores lideranças do poder feminino da atualidade. Confiram…

Carol, você está filiada a qual partido político?

Estou no PL, o partido do Presidente Bolsonaro e de grandes amigos como o Deputado Federal Eros Biondini, Deputado Estadual Gustavo Santana e o Deputado Cabo Junio Amaral. Considerei importante somar forças nesse momento.

O que te levou a tomar a importante decisão de ser pré-candidata à deputada estadual?

Não foi exatamente uma decisão, mas um chamado que resolvi atender. O Norte de Minas tem vários deputados estaduais, mas os eleitores conservadores sentem a necessidade de ter um candidato que os represente, que lute por suas pautas. Eu sempre fiz isso enquanto militante. No entanto, é de suma importância ter um parlamentar comprometido com as ideais da direita. Quero ser essa opção e continuar a serviço da família norte mineira.

Quais são suas principais bandeiras políticas?                                                                            

Em primeiro lugar, a pró-vida! Por ser cristã católica e profissional de saúde, não há nada mais importante para mim do que defender a vida desde a concepção. Em segundo lugar, o armamento civil, que é o direito à legítima defesa. E a liberdade, que abarca várias frentes como a economia, segurança, religião e família. Como católica, a bandeira pró-vida sempre será muito importante pra mim. A liberdade religiosa, a defesa da família. Como sou biomédica, a saúde pública é uma preocupação que me aflige muito. Quero ajudar a enfrentar esse problema, que é um dos flagelos da nossa sociedade.

Você estará na militância bolsonarista?

Com certeza! A eleição do presidente Jair Bolsonaro foi inclusive o que me motivou a entrar de forma mais ativa na política. Deu-me esperança, pois mostrou a força que o povo tem quando decide mostrá-la. Eu entendo que defender o Bolsonaro não é promover uma pessoa, e sim defender uma causa muito maior que nós mesmos. Enquanto ele estiver defendendo a vida, a legítima defesa e a liberdade, sempre pautado na honestidade e lealdade, eu estarei firme com ele.

Sua campanha terá uma pegada mais digital ou também invadirá as ruas?

O marketing digital é essencial, sobretudo, nessa fase pós-pandemia, mas não é o suficiente para se fazer uma campanha eleitoral. Meu trabalho como militante de direita começou e ganhou projeção nas redes sociais, mas estendemos nossas ações também para as ruas. Participo e estive à frente, desde 2013, de manifestações populares contra o domínio da esquerda, como o “Fora Dilma” e, posteriormente, em favor do presidente. Estou conversando e articulando as ações da campanha junto às lideranças políticas, sociais e religiosas. Definitivamente, não dá para manter contato apenas no universo digital. O contato humano e pessoal é importante e eu gosto muito disso, pois sempre fiz trabalhos sociais voluntários.

Na sua opinião, este ano haverá um maior engajamento das mulheres na política?

Acredito que sim! Tenho visto cada vez mais mulheres nesse meio e acho isso excelente. Claro que isso não deve ser critério na escolha de um candidato, mas a participação feminina traz uma maior sensibilidade e “instinto de cuidado” à política. Mas os valores e caráter do candidato é o que realmente importa pra mim.

Você que é referência do Direita Minas em Montes Claros, qual a importância de combater a esquerda e as ideias comunistas?

É uma questão de ocupar espaços, mostrar opções e pontos de vista diferentes para as pessoas. Não existe democracia com discurso único e por isso é importante que haja o contraditório. Também é importante sempre combater o que extrapola a crítica e entra no campo da mentira. Aliás, nisso a esquerda é especialista. Derrubar as narrativas e desfazer as mentiras da esquerda é grande parte do nosso trabalho. Nossa luta é pela verdade!

Você trará bandeiras pró-família?

Sim, com certeza. A família é a primeira sociedade da qual fazemos parte. A única com laços indissolúveis. É a “célula mater” da sociedade, como bem disse Rui Barbosa. A família transmite aos indivíduos os valores que formam a consciência. E é justamente por isso que os marxistas pregam e batalham pela destruição da estrutura familiar. Então é o nosso dever como conservadores defendê-la daqueles que a julgam como um mero aparato ideológico e repressivo.

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