20 de maio, 2024

Foto divulgação

 

Na manhã de terça-feira (8), a Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais (COPASA), situada no Jardim Alvorada, foi palco de uma significativa manifestação. Colaboradores da COPASA, junto com representantes de diversas categorias do estado, se reuniram em frente à empresa para expressar suas preocupações e reivindicações.

Felix Medeiros, Diretor de Política de Saneamento do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (SINDAGUA-MG), compartilhou sua perspectiva sobre o motivo da manifestação e as demandas dos trabalhadores. Ele destacou a insatisfação com a política salarial atual e a oposição à privatização da COPASA, além de preocupações com demissões na empresa, buscando proteger os empregos e garantir a estabilidade dos trabalhadores.

Nota Oficial da COPASA

Segue na íntegra a nota oficial da Copasa

“Desde a sanção do Novo Marco Legal do Saneamento, em 2020, as companhias estatais ou municipais passaram a disputar a concessão do saneamento com empresas privadas, mas com a desvantagem de estarem atreladas a amarras legais, como a necessidade de licitações para obras, um processo burocrático e lento.
Diante disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 28 de fevereiro deste ano, pela autorização da dispensa de empregados concursados, sem exigências de justa causa ou processo administrativo. Além de ajustar o quadro após perdas de concessões, a tese do STF proporciona o ajuste de pessoal pelos quesitos eficiência e desempenho, e ainda por remunerações elevadas não condizentes às suas funções. Vale lembrar que o quadro de pessoal consome 43% do faturamento da Copasa, sendo o maior custo da empresa.
Portanto, a Copasa reforça ser imprescindível a reestruturação do quadro de pessoal em razão da necessidade de se adequar ao Novo Marco do Saneamento, garantindo sua sobrevivência no mercado competitivo, sempre com vistas ao atendimento da legislação regulatória e dos princípios constitucionais da economicidade e eficiência no desempenho de suas atividades essenciais.”
Essa é a posição oficial da Copasa em relação às preocupações levantadas durante a manifestação dos colaboradores.

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