14 de janeiro, 2025

Militares em ação na busca pelas vítimas - Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

Nos dias 24 e 25 de dezembro de 2024, o 8º Pelotão do Corpo de Bombeiros Militar em Januária foi acionado para atender a duas ocorrências de afogamento no Rio São Francisco, envolvendo situações distintas nos municípios de São Francisco e Pedras de Maria da Cruz, região Norte de Minas Gerais.

Primeira ocorrência: suposto choque elétrico e desaparecimento

Na tarde do dia 24 de dezembro, um chamado foi registrado informando sobre um acidente ocorrido na comunidade de Bom Jardim da Prata, município de São Francisco, a aproximadamente 90 quilômetros de Januária. Segundo relatos de testemunhas, uma família navegava pelo rio quando, durante o desembarque da embarcação, próximo a uma bomba de sucção, ocorreram escorregões que levaram três pessoas às águas.

A esposa e a filha foram resgatadas por terceiros, mas o condutor da embarcação, um homem de 40 anos, teria supostamente recebido uma descarga elétrica antes de submergir. Diante da falta de visibilidade noturna, as buscas iniciaram apenas na manhã do dia 25, com o uso de embarcação, equipamentos de mergulho e técnicas de salvamento aquático. Apesar dos esforços ao longo do dia, a vítima ainda não foi encontrada.

Segunda ocorrência: salto no rio e desaparecimento

No início da tarde do dia 25, a Polícia Militar de Pedras de Maria da Cruz informou o desaparecimento de um homem identificado como F.O.B.D, de 31 anos. Conforme relato da namorada, o casal estava às margens do Rio São Francisco, próximo ao cais da cidade, quando a vítima decidiu saltar nas águas e não foi mais avistada.

Os bombeiros deslocaram uma equipe ao local, equipada com embarcação e materiais específicos para busca submersa. Assim como no primeiro caso, as buscas foram suspensas ao anoitecer e serão retomadas no dia seguinte.

Bombeiros em busca das vítimas – Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

Orientação à população

O Corpo de Bombeiros reforça a importância de cuidados redobrados ao realizar atividades aquáticas, como nadar, pescar ou navegar, especialmente sem supervisão ou equipamentos de segurança adequados. Em caso de emergência, a população deve acionar o número 193.

Com o lema “o amigo certo nas horas incertas”, a corporação segue atuando com dedicação para localizar as vítimas e prestar apoio às famílias.

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