“Ontem tive a oportunidade de me reunir com o ex-presidente da república Michel Temer, que nos deixou uma mensagem de OTIMISMO!”, publicou o “Samuelzinho” em sua pacata página do instagram, no último dia 22 de dezembro.
Após receber críticas da coluna por utilizar a CODEVASF como balcão político e também utilizar emendas parlamentares como moeda de troca de apoios para o filho que é pré-candidato a uma cadeira na câmara federal, o Senador que era a aposta de uma nova política desapareceu do Norte de Minas. Ninguém mais ouviu falar dele, de seu filho e dos apoiadores.
Samuel Viana que já conta como certa a sua vitória à câmara federal devido a privilegiada estrutura do mandato de Senador do pai, postou ainda na sua rede social os seguintes dizeres na legenda do vídeo onde troca afagos com Temer: “Nós, os mais jovens e que estamos começando agora, temos que ser humildes para observar o passado, ouvir os mais experientes naquilo que acertaram e erraram, e com as nossas novas ideias e vigor, contribuir para a construção do futuro que queremos”.
“Na conversa, nada de ideologia partidária intolerante, polarização ou radicalismos. Pelo contrário. Constituição, ponderação, equilíbrio, e a necessidade de se agregar. Temer, inclusive, foi um dos meus professores no @renovabr. Muito obrigado! Ah, e depois daí teve aquele almoço especial. #micheltemer #brasil #renovabr”, completou.
Viana, o filho, tem andado todo o estado mineiro em busca de apoios para sua campanha 2022, pois além da estrutura na locomoção, estádia, ele conta com um número de emendas que faz qualquer prefeito ou vereador brilhar os olhos.
Para os que acreditavam que o Senador Carlos Viana faria diferente da velha política, que sempre passou mandato de pai para filho ou de marido para esposa, aí está a resposta. A sociedade acaba por ter os políticos que merecem.
Enquanto isso, o Norte de Minas e os Vales sofrem com o pouco caso político, a falta de infraestrutura. A calamidade causada pela chuva é o retrato da política que estamos vendo ser feita sem escrúpulos ou piedade dos menos afortunados.
A democracia só será de fato exercida quando o grito e a vontade da população conseguirem sobrepor o poder político que está nas mãos dos que ambicionam mandatos, riquezas, influência e todos os inúmeros benefícios ofertados a essa classe de monstros, salve raras exceções.
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