8 de maio, 2024

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Segundo organizadores, negócios fechados durante a feira pode ter passado dos R$ 500 milhões

A 48ª edição da Expomontes 2022 chegou ao fim, com avaliação positiva por parte dos diretores da feira. Cerca de 70 expositores marcaram presença neste ano nos 10 dias de festa.

A sensação é de dever cumprido na maior feira agropecuária de Minas Gerais. A 48ª Expomontes foi marcada por grande presença de público prestigiando os expositores, shows, além de muitos negócios fechados. Na tarde deste último dia de exposição, parte da diretoria fez questão de visitar os estandes para receber o feedback e agradecer os expositores pela parceria.

Moacyr Basso – Presidente da Sociedade Rural Foto: Solon Queiroz

“Superou e muito nossas expectativas, a gente fica até envaidecido, passando pelos estandes como nós fizemos hoje, não tivemos nenhuma reclamação, todos elogiando e com as expectativas superadas. Tivemos uma troca de parceria entre estandes fantástica, que isso não aconteceria nas lojas. Todos muito satisfeitos. Os leilões foram um sucesso. Um melhor que o outro. No torneio leiteiro criamos uma casa do leite, tivemos palestras todos os dias com frequência mínima de 60 pessoas e máxima de 120. Trazendo conhecimento, técnicos de fora para melhorar ainda mais a nossa tecnologia. Todos os pavilhões de gado cheios, que fazia tempo que não acontecia. Então foi um sucesso e estamos mais que satisfeitos. Sem  contar os shows, que teve dia que não tinha mais onde colocar gente”, declarou Moacyr Basso, presidente da Sociedade Rural.

Foto: Solon Queiroz

É inegável o sucesso da 48ª Expomontes, a concretização dos trabalhos e o saldo positivo. “No último evento em 2019 nós tivemos 40 estandes, então nós tivemos um aumento bem significativo no setor. Nós ficamos muito satisfeitos com o resultado que é a cara da Expomontes. Pretendemos aumentar ainda mais o setor de estandes, porque ele representa a feira, responde diretamente pelo aumento da economia de Montes Claros e do Norte de Minas”, José Henrique Veloso, Diretor Financeiro da Sociedade Rural.

Os levantamentos ainda estão sendo realizados, mas a expectativa era de movimentar entre 350 a 400 milhões de reais na feira. Segundo organizadores, esse montante pode ter superado os 500 milhões.

“A maior parte dos negócios que são iniciados aqui acaba que são concluídos depois da Expomontes. São muitos negócios vultosos, equipamentos, máquinas de custo mais elevado que acaba iniciando aqui e depois concluído nas semanas seguintes. Nós temos várias agências aqui dentro do evento, participando com a gente como patrocinadoras diretas, como Sicoob Credinor e Banco do Nordeste que tem uma linha específica de crédito, verbas exatamente para aquisição de máquinas, equinos, bovinos, uma linha de crédito bem ampla”, explicou José Henrique Veloso, Diretor Financeiro da Sociedade Rural.

Foto: Solon Queiroz

Mais de 9 mil animais foram comercializadas e a soma prévia garante um aumento das vendas de pelo menos 12% em relação à edição on-line, realizada no ano passado.    

“Conseguimos vender em torno de nove mil animais, para um faturamento de quase 22 milhões de reais. Números que nos deixou muito satisfeitos, tenho certeza que tanto vendedor, quanto compradores estão satisfeitos, porque foi um preço justo para todos”, pontuou Osvaldo David Miranda Júnior, Diretor de Leilões.

Na próxima semana, a direção da Sociedade Rural se reúne para avaliar a feira e planejar a elaboração da próxima edição.

“Nós aqui esse ano tivemos um problema que foi o tamanho dos estandes, retiramos o parquinho da frente, transferimos para o espaço do fundo do Parque para que pudéssemos aumentar as ilhas de estandes para caber as máquinas”, explicou Moacyr.

A Expomontes é considerada o natal para o Agro norte-mineiro. É na feira que as pessoas conseguem mensurar a capacidade de produção de um setor que carrega o Brasil e o Mundo nas costas. “Nenhum País no mundo tem a capacidade de produção que nós temos. Só que nunca o fazendeiro se deu o valor e um dos nossos trabalhos, enquanto Sociedade Rural é o de valorização e defesa do produtor rural, porque ele é o único produtor que tem um produto que ele não fala quanto que custa, mas quanto se paga pelo produto. O produtor quando vai vender um litro de leite em uma usina, ou uma arroba de boi ele não dá o preço, ele pergunta quanto é que se paga e isso precisa mudar. Ele tem que vender acima da margem de lucro, e por isso a Sociedade Rural está desenvolvendo um papel importante para valorizar ainda mais o homem do campo. E a Expomontes tem essa função, porque é aqui que ele é valorizado”, concluiu Moacyr presidente da Sociedade Rural.

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