15 de maio, 2024

Foto redes sociais: Michael Patrick Fernandes Pereira

Após a realização de uma intensa sessão de júri popular no Fórum Gonçalves Chaves, nesta quinta-feira (29), o réu envolvido no assassinato de Michael Patrick Fernandes Pereira, de 19 anos, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão em regime fechado. O trágico incidente ocorreu em fevereiro de 2023, quando Michael Patrick foi fatalmente atingido por disparos de arma de fogo após um desentendimento em uma distribuidora de bebidas no bairro Santos Reis.

Foto divulgação: Robson Mendes Rodrigues – autor do crime

A sentença foi proferida no início da noite, marcando o desfecho de um caso que chocou a comunidade de Montes Claros. Em entrevista à Inter TV, a advogada de defesa do réu, Aline Ellen Silva, revelou que já recorreu da decisão, destacando a alegação de “decote das qualificadoras” e a alegação de que o réu agiu sob “domínio de violenta emoção”, com base no artigo 121, parágrafo primeiro.

“A defesa apresentou teses de decote das qualificadoras e um caso de diminuição de pena, alegando que ele teria agido sob domínio de violenta emoção, conforme previsto no artigo 121, parágrafo primeiro. Infelizmente, essas teses não foram acatadas pelo Conselho de Sentença, resultando na condenação a uma pena de 16 anos e oito meses. Estamos inconformados com o resultado do julgamento e já recorremos, apresentando o recurso ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais”, afirmou a advogada.

O caso remonta a 28 de fevereiro de 2023, quando Michael Patrick Fernandes Pereira foi morto a tiros no dia de seu aniversário, após um tumultuado episódio

Arma utilizada no crime foi apreendida — Foto: Polícia Militar/ Divulgação

na distribuidora de bebidas no bairro Santos Reis. O acusado foi preso poucas horas após o crime em uma residência no bairro Alice Maia. Mesmo ferido por cinco tiros, Michael Patrick conseguiu correr antes de cair no cruzamento da Avenida João XXIII com a rua São Geraldo, onde seu corpo foi descoberto por policiais militares após denúncias. Testemunhas do crime relataram à Polícia Militar que o suspeito havia se desentendido previamente com dois homens em um bar, e após a discussão, eles saíram do local. Contudo, a vítima permaneceu no estabelecimento e, em um momento subsequente, dirigiu palavras ao suspeito, desencadeando os disparos fatais.

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